confira a previsão para junho

A previsão do tempo para o mês de junho indica chuva acima da média nas porções norte e leste da Região Nordeste, no Rio Grande do Sul e norte da Região Norte (tom em azul no mapa da Figura 1a, abaixo). Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados. O balanço é no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que volumes de precipitação entre a média e abaixo para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, além do interior do Nordeste, sul da Amazônia, do Paraná e de Santa Catarina. Confira os detalhes: Sul A previsão é de chuvas próximas e abaixo da climatologia nos estados do Paraná e de Santa Catarina (tons em cinza e amarelo no mapa da Figura 1a), com volumes inferiores a 180 mm. Já no Rio Grande do Sul, são previstos acumulados de chuva próximos e acima da média histórica (tons em cinza e azul no mapa da Figura 1a), podendo ultrapassar os 140 mm ao longo do mês. Sudeste e Centro-Oeste Foto: Divulgação Inmet A previsão indica chuvas próximas à média histórica (tons em cinza no mapa da Figura 1a), com volumes inferiores a 100 mm no mês. É possível que em algumas localidades ocorram dias consecutivos sem chuva. Nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, as precipitações variam entre 30 mm e 80 mm no mês. A tendência é de chuvas ligeiramente abaixo desta faixa (tons em amarelo no mapa da Figura 1a). Nordeste São previstas chuvas acima da média no norte do Maranhão, no Piauí e Ceará, assim como na faixa leste da Paraíba até Sergipe (tom em azul no mapa da esquerda), com volumes que podem ultrapassar os 80 mm. No interior da região, normalmente tem-se redução das chuvas. No mês, a previsão indica volumes abaixo de 60 mm, principalmente no oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, onde podem haver dias consecutivos sem chuva (tom em amarelo no mapa). Temperaturas mínimas e máximas Quanto às temperaturas, a previsão indica que devem ficar acima da média em grande parte do país (tom em laranja no mapa da Figura 1b). Por outro lado, em áreas das regiões Norte e Nordeste, as temperaturas médias devem se manter próximas à climatologia, variando entre 25°C e 28°C. Apesar da tendência de temperaturas acima da média no centro-sul do Brasil, os valores devem permanecer abaixo dos 20°C em áreas do centro-sul de Minas Gerais, leste de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além disso, em localidades de maior altitude das regiões Sul e Sudeste, a incursão de massas de ar frio poderá provocar quedas acentuadas nas temperaturas, com valores que podem ficar abaixo dos 15°C. Impactos nas lavouras O prognóstico climático do Inmet para junho também considera os possíveis impactos nas principais culturas agrpicolas. Assim, a previsão de chuvas acima da média na parte leste do Nordeste poderá beneficiar os cultivos de feijão e milho terceiras safras na região do Sealba (que abrange os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). Entretanto, no Matopiba (áreas dos estadosd o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), há uma tendência de redução das chuvas, o que pode provocar restrição hídrica em parte das lavouras de milho segunda safra, especialmente durante a fase de floração, período em que a cultura demanda maior disponibilidade hídrica. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão do Inmet para junho indica volumes de chuva próximos e inferiores à média. Neste cenário, os acumulados previstos devem ser suficientes para favorecer a maturação e a colheita da canade-açúcar e do café. “Em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, as condições climáticas previstas não devem impactar negativamente as culturas de trigo e milho segunda safra”, diz o órgão. Na Região Sul, o Instituto acrescenta que as condições de chuvas próximas e abaixo da média no Paraná e Santa Catarina serão favoráveis para finalização da colheita dos cultivos de primeira safra, bem como do feijão segunda safra. Source link
Workshop Abrass debate sobre gestão financeira, longevidade e qualidade das sementes de soja

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass) realizou, nesta quinta-feira (29), o Workshop Abrass, no Brasília Palace Hotel, reunindo associados, especialistas e autoridades para discutir os rumos da multiplicação de sementes de soja no Brasil. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! O evento destacou análises políticas, cenários de mercado e os principais desafios do setor, como a necessidade de atualização da Lei de Proteção de Cultivares, o combate à pirataria de sementes e os impactos da Reforma Tributária. A programação incluiu ainda debates sobre gestão financeira, longevidade e qualidade das sementes, além de projeções para a safra 2025/26, que pode ultrapassar 50 milhões de sacas certificadas, segundo o CEO da Céleres, Anderson Galvão. Entre os destaques, o painel político contou com participação do deputado Pedro Lupion (FPA) e representantes do IPA e Aprosoja, além de uma análise aprofundada do consultor João Henrique Hummel sobre o atual cenário político nacional e seus reflexos no agronegócio. A programação abordou temas estratégicos como a atualização da Lei de Proteção de Cultivares, os impactos da Reforma Tributária, gestão financeira dos negócios de sementes e projeções para a safra 2025/26, que pode ultrapassar 50 milhões de sacas certificadas. Outro ponto de destaque foi o combate à pirataria de sementes, que ainda representa 11% do mercado nacional, com índices elevados em estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O debate também enfatizou a importância de preservar a longevidade e a qualidade das sementes, com base em práticas de manejo e controle de danos, além da necessidade de um posicionamento estratégico de marcas e gestão de riscos na cadeia produtiva. O evento contou ainda com uma análise aprofundada do cenário político nacional e seu reflexo direto sobre o agronegócio, destacando pautas como crédito rural, Plano Safra e regulamentações ambientais. Source link
Agro puxa crescimento e PIB responde com alta de 1,4% no 1º trimestre

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira tem crescido a níveis recordes desde o quarto primeiro período de 2021. Nos primeiros três meses deste ano, também atingiram os maiores patamares da história os setores da agropecuária e dos serviços. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, do governo e as exportações representaram as maiores marcas já registradas para o início do ano. Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano. “A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. Agropecuária: motor da economia O crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%. “A agropecuária tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano. Tem muita safra no primeiro semestre”, contextualiza Rebeca. Os serviços, que correspondem a 70% do PIB, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%). Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%). Segundo a pesquisadora, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic). Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%). “Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse Rebecca. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”. Source link
Comissão de Valores Mobiliários também aprova dupla listagem da JBS

A JBS obteve nesta sexta-feira (30) aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dos registros de emissor estrangeiro da JBS N.V. e do BDRs (Programa de Brazilian Depositary Receipts) Nível II. Também foi aprovada a admissão à negociação dos BDRs pela B3. Trata-se de mais um passo para a implementação da Dupla Listagem das ações da companhia no Brasil e nos Estados Unidos. No mês passado a JBS obteve a conclusão do registro junto a Securities and Exchange Commission (SEC). Dessa forma, as ações da companhia serão ofertadas na Bolsa de Valores brasileira até 6 de junho. Já o primeiro dia de negociação dos BDRs da JBS N.V. na B3 será 09 de junho. A expectativa é que as ações da JBS comecem a ser negociadas na NYSE, a Bolsa de Valores de Nova York, em 12 de junho. Na assembleia geral extraordinária realizada em 23 de maio, os acionistas minoritários da JBS aprovaram a proposta de dupla listagem, um marco histórico para a companhia criada há 72 anos no interior do Brasil. De acordo com a empresa, o objetivo é destravar valor, adequar a estrutura de capital ao perfil global e diversificado da JBS e ampliar a capacidade de investimento, mantendo disciplina financeira. “A dupla listagem se mostra o caminho para que a companhia atinja seu potencial dentro do mercado global de alimentos. Isso deve potencializar a nossa estratégia em diversificação de proteínas e geográfica, baseada em marcas fortes e produtos de valor agregado”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS. JBS no mundo A JBS figura entre as maiores empresas de alimentos do mundo, com uma plataforma diversificada de proteínas e geografias. Com mais de 250 fábricas, a empresa conta com produção em 17 países, atende a mais de 300 mil clientes e seus produtos alcançam mais de 180 países. Nascida no Brasil em 1953, emprega atualmente 280 mil pessoas globalmente. “A dupla listagem é a estrutura que mais se adequa aos negócios da JBS e deve destravar ainda mais o valor da Companhia, com maior acesso a investidores e a juros mais competitivos, para ampliar a capacidade de financiar o crescimento a um menor custo, acelerando a estratégia de diversificação”, conta o CFO da JBS, Guilherme Cavalcanti. Source link
veja como os preços encerraram a semana

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com predominante acomodação em seus preços, com uma ou outra negociação realizada acima da referência média. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos se deparam com escalas de abate posicionadas entre sete e nove dias úteis na média nacional. “O mercado ainda acompanha com proximidade as consequências do foco de gripe aviária no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e seus desdobramentos para a avicultura de corte. O principal ponto de suporte neste momento ainda é o acelerado ritmo de exportação, com números espetaculares durante o primeiro semestre”, assinalou. Preços médios da arroba do boi São Paulo: R$ 306,50 Goiás: R$ 289,29 Minas Gerais: R$ 288,82 Mato Grosso do Sul: R$ 303,98 Mato Grosso: R$ 299,68 Mercado atacadista O mercado atacadista encerra a semana apresentando acomodação em seus preços. Segundo Iglesias, a expectativa é de melhora da reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo. “Vale destacar que importante parcela da população prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, apontou Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,00, por quilo, o dianteiro segue a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha é precificada a R$ 18,00, por quilo. Câmbio O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,93%, sendo negociado a R$ 5,7201 para venda e a R$ 5,7181 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6599 e a máxima de R$ 5,7409. Na semana, a moeda acumulou valorização 1,3%. Em maio, a alta foi de 0,8%. Source link
Produtores do RS rejeitam proposta do governo e protestos se espalham por 60 municípios

Quatro secas, uma enchente histórica e R$ 150 bilhões em prejuízos nos últimos anos. Esse é o passivo enfrentado por produtores rurais do Rio Grande do Sul. Resultado: débitos rurais impagáveis. Na tentativa de resolver o problema, a Resolução 5.220 do Conselho Monetário Nacional (CMN), publicada nessa quinta-feira (29), prorroga por três anos as dívidas de custeio. Para as parcelas de investimento com vencimento neste ano, o prazo será estendido por um ano. Os produtores com dívidas contraídas no Pronaf e no Pronamp poderão renegociar os débitos de até R$ 90 mil. Além disso, a instituição financeira só pode renegociar até 8% do saldo das parcelas de custeio com vencimento em 2025, contratadas com recursos equalizados pelo tesouro nacional. Solução não agradou produtores A proposta do governo federal não agradou os agricultores do estado. Prova disso é a continuidade dos protestos que bloqueiam rodovias importantes e que se seguiram nesta sexta-feira, um dia após a publicação do CMN. A estimativa é que as mobilizações estão espalhadas em mais de 60 municípios gaúchos. Os agricultores que fazem parte do movimento pedem uma solução a longo prazo, como a securitização de R$ 60 bilhões para pagamento em 20 anos. O projeto do senador Luís Carlos Heinze já foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e aguarda apreciação da Comissão de Assuntos Econômicos. “Prometeram quatro anos [de prorrogação de dívidas], ofereceram três anos, tem problemas com o Pronamp, com o Pronaf, com o limite de 8% para os demais. Será um problema para o Sicredi, por exemplo, que não vai ter condição de contemplar todos os agricultores. Os outros bancos da mesma forma. Não saiu na resolução a questão específica dos bancos de fábrica, que muita gente tem problema. Então tem muito a consertar”, diz o senador Luiz Carlos Heinze. Segundo ele, o grupo técnico da bancada do Congresso que analisa o tema, composto por bancos e entidades, como Fetag e Farsul, está trabalhando para corrigir as distorções que apontam na resolução. Esta semana também foi entregue ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, uma proposta do deputado Alceu Moreira que não depende de orçamento do governo federal, mas sim dos fundos. “Os modelos anteriores de pegar dinheiro do Orçamento [não servem mais], nós não temos folga orçamentária. A securitização precisa, na verdade, transformar a dívida do produtor, dívida líquida, contraída e certa com o credor e tamanho da dívida correta. Quando este modelo estiver pronto, se pega e se compra essa dívida com o Fundo e coloca esse título, uma CPR, um papel que representa esse compromisso para o produtor pagar em 15, 20 anos. Ao comprar essa dívida, se reabilita o produtor, ele fica sem débito nenhum e vai ter o compromisso de pagar a safra seguinte e 1/15 da safra que passou. […] o que estou dizendo não precisa de um centavo do Orçamento, os Fundos financiam por si só”, diz Moreira. Source link
Como ficaram as cotações de soja na última sexta-feira do mês?

O mercado de soja no Brasil registrou oscilações nesta sexta-feira, refletindo a combinação de queda nos contratos futuros em Chicago, valorização do dólar e leve alta nos prêmios de exportação. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o cenário criou algumas janelas de oportunidade, mas o volume total de negócios foi moderado, estimado entre 300 mil e 500 mil toneladas. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! Soja no Brasil Passo Fundo (RS): subiu de R$ 128,00 para R$ 130,00 Santa Rosa (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 131,00 Rio Grande (RS): subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00 Cascavel (PR): caiu de R$ 128,00 para R$ 126,00 Paranaguá (PR): subiu de R$ 134,00 para R$ 134,50 Rondonópolis (MT): subiu de R$ 115,00 para R$ 117,00 Dourados (MS): subiu de R$ 119,00 para R$ 120,50 Rio Verde (GO): subiu de R$ 116,00 para R$ 118,00 Soja em Chicago Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia em queda, ampliando as perdas semanais e mensais. O ambiente negativo foi intensificado pela reativação das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, com o ex-presidente Donald Trump acusando Pequim de violar acordo comercial firmado em 12 de maio. Adicionalmente, crescem as incertezas sobre as regras para o uso de biocombustíveis nos EUA, incluindo possíveis isenções para refinarias, o que pressionou o óleo de soja. A ampla oferta brasileira, a fraca demanda por soja americana e o avanço do plantio nos EUA também contribuíram para o recuo. O contrato de julho da soja em grão fechou a US$ 10,41 3/4 por bushel, com baixa de 10,00 centavos (0,95%). A posição novembro caiu 10,50 centavos (1,01%) para US$ 10,26 3/4 por bushel. No farelo, julho recuou US$ 0,10 (0,03%), para US$ 296,30 por tonelada. O óleo de soja para julho fechou a 46,89 centavos de dólar por libra-peso, com perda de 1,50 centavo (3,09%). Dólar O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,93%, cotado a R$ 5,7201 na venda e R$ 5,7181 na compra. A moeda norte-americana variou entre R$ 5,6599 e R$ 5,7409 ao longo da sessão. Na semana, o dólar acumulou valorização de 1,3%, enquanto em maio registrou alta de 0,8%. Source link
Chuvas intensas ameaçam lavouras na próxima semana; onde o tempo exige atenção dos produtores?

Depois de dias de frio intenso e registro de geadas em áreas do Paraná, Santa Catarina e sul do Mato Grosso do Sul, o ciclone que causou instabilidade começa a se afastar para o oceano. Com isso, a chuva se desloca em direção ao Espírito Santo, o que exige atenção dos produtores de soja da região, enquanto o ar frio perde força nos próximos cinco dias. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! As temperaturas devem subir gradualmente. No Sul, ainda há previsão de frio abaixo dos 10 °C em algumas regiões, mas em estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul, os termômetros devem se manter acima dos dois dígitos, afastando o risco de novas geadas. Esse cenário é especialmente importante para os produtores rurais, que devem aproveitar a trégua climática para avançar com a colheita do milho da segunda safra no Paraná. Produtores de soja devem ficar atentos ao ‘cavado’ Na próxima semana, uma nova área de baixa pressão atmosférica, o chamado cavado, deve se formar sobre o Paraná, provocando fortes chuvas, rajadas de vento e risco elevado de temporais, inclusive com granizo, a partir de quarta-feira. Os volumes de chuva devem ser elevados e se espalhar também por Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A situação pode causar alagamentos, queda de energia e paralisação dos trabalhos no campo. Rajadas de vento podem ultrapassar os 100 km/h em pontos isolados. Enquanto isso, o tempo segue firme em grande parte do Mato Grosso, Goiás e interior da região conhecida como Matopiba. Além disso, a previsão para a semana seguinte indica o avanço de temporais sobre o Brasil Central, com risco de chuvas volumosas e transtornos também nessas áreas. Source link
BNDES aprova R$ 77 mi do Fundo Clima para projeto de silvicultura com espécies nativas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 77,6 milhões, por meio da linha Fundo Clima – modalidade Florestas Nativas e Recursos Hídricos, para a implantação de um projeto de silvicultura de espécies nativas em região de Mata Atlântica, no sul da Bahia. A silvicultura de espécies nativas é uma atividade de longo prazo, onde as árvores de diferentes espécies têm tempos de crescimento entre 12 e 36 anos em média, até chegar no tamanho para o corte e extração da madeira. Objetivo é o de ampliar oferta de madeira tropical de origem sustentável, livre de desmatamento. O projeto, primeiro financiado pelo banco no setor, será conduzido pela Symbiosis Florestal S.A., empresa voltada à produção de madeira tropical de alto valor. Prevê o plantio de 1.500 hectares de florestas produtivas com espécies nativas da Mata Atlântica, bioma historicamente ameaçado e hoje reduzido a 12,5% de sua cobertura original na região. A área total da operação será de 3 mil hectares, com o plantio intercalado de espécies nativas e exóticas, sendo exclusivamente o componente nativo financiado pelo BNDES. O modelo adotado pelo projeto financiado pelo BNDES combina o uso de espécies mistas com manejo florestal contínuo, garantindo não apenas a produção de madeira de alta qualidade – inclusive de espécies ameaçadas de extinção – como também a preservação da biodiversidade, com geração de créditos de carbono, promoção da biodiversidade e mitigação de riscos climáticos. O financiamento de longo prazo do BNDES, através do Fundo Clima, se adequa ao perfil desse tipo de investimento, que apresenta um tempo de maturação muito mais longo que outros projetos de investimento. Além do impacto ambiental positivo, o projeto deverá gerar 220 empregos diretos e indiretos ao longo da implantação e operação, contribuindo para o fortalecimento da economia verde no sul da Bahia. “Esse projeto é um marco para a silvicultura de espécies nativas no Brasil e mostra como é possível aliar produção florestal, preservação da biodiversidade e geração de créditos de carbono. Ao financiar o cultivo de espécies nativas na Mata Atlântica, o Governo Federal por meio do BNDES fortalece a economia verde, estimula a restauração de um bioma crítico e cria empregos de qualidade no sul da Bahia, em linha com as diretrizes de desenvolvimento formuladas pelo Presidente Lula”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Com o apoio do BNDES, conseguiremos ampliar a escala e o impacto do nosso projeto, que é pioneiro em viabilizar economicamente a silvicultura de espécies nativas com inclusão social de comunidades locais. A produção de madeira é a forma mais eficiente de viabilizar o reflorestamento em larga escala que o mundo precisa para enfrentar as atuais crises climática e de biodiversidade”, afirmou Bruno Mariani, CEO da Symbiosis. Fundo Clima O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e tem como finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas. O BNDES já aprovou R$ 262 milhões para projetos florestais com a linha de crédito modalidade Florestas Nativas e Recursos Hídricos do Novo Fundo Clima. Source link
CMN autoriza financiamento de capital de giro para cooperativas agro do RS

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (29) o financiamento de capital de giro para cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul, atingidas pelos fenômenos climáticos adversos registrados no ano passado. A medida foi aprovada em reunião extraordinária do colegiado realizada nesta quinta-feira e publicada na resolução 5.219/2025. Conforme a resolução, as cooperativas agropecuárias poderão financiar capital de giro na Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) e no Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) até 30 de junho de 2026. O prazo de pagamento é de até dez anos, incluindo dois anos de carência, com limite de crédito de até R$ 120 mil por cooperativa considerando as operações contratadas em uma ou mais instituições financeiras. As cooperativas devem observar o limite de R$ 90 mil por associado. Os financiamentos terão taxas de juros de 8% ao ano para as cooperativas enquadradas no Pronaf (Pronaf Agroindústria) e de 10% ao ano para as demais cooperativas. As operações somente poderão ser realizadas com recursos equalizados e os volumes por linha e instituição financeira serão definidos em portaria de equalização a ser publicada pelo Ministério da Fazenda nos próximos dias, informou a pasta em nota. Os projetos de reestruturação das cooperativas agropecuárias devem ser validados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), prevê a resolução. A Fazenda afirmou, na nota, que a resolução do CMN tem o objetivo de minimizar os prejuízos causados às cooperativas agropecuárias atingidas pelos fenômenos climáticos adversos que provocaram perdas da produção e prejudicaram a sua capacidade financeira. Também é propósito da medida direcionar o crédito com equalização pelo Tesouro Nacional para aquelas cooperativas que efetivamente estão ajustando sua estrutura financeira e de governança. Na nota, o Ministério da Fazenda lembrou que, ainda em 2024, o CMN aprovou diversas medidas para apoiar a recuperação da capacidade de pagamento de produtores rurais de operações de crédito rural do Rio Grande do Sul, que foi afetado por eventos climáticos severos. Essas intempéries climáticas reduziram a renda dos produtores e das suas cooperativas de produção, dificultando sua capacidade de pagamento de compromissos financeiros, destacou o ministério. “No entanto, algumas cooperativas de produção agropecuária não foram beneficiadas com a linha especial de crédito de capital de giro ou, mesmo quando a acessaram, foram beneficiadas em volume insuficiente para a retomada do ciclo normal da sua atividade, dificultando a capacidade de pagamento de parte de seus compromissos financeiros com vencimento em 2025 e 2026”, justificou a Fazenda. Source link