Soja estagna no Brasil em maio e junho tem plantio dos EUA no radar; confira os dados de mercado

O mercado brasileiro de soja encerrou o mês de maio com poucas oscilações nos preços domésticos, em meio a um cenário de cautela entre os produtores e estabilidade nos principais indicadores. Segundo a consultoria Safras & Mercado, com a colheita já finalizada no Brasil, o foco agora se volta para o plantio nos Estados Unidos, que deve dominar o cenário de junho. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! Preços de soja pelo Brasil Ao longo de maio, a saca de 60 quilos de soja manteve-se praticamente estável em diversas praças. Em Passo Fundo (RS), abriu e fechou o mês em R$ 128,00. Em Cascavel (PR), houve leve recuo de R$ 129,00 para R$ 128,00. Já em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00. No Porto de Paranaguá (PR), o valor permaneceu firme em R$ 134,00. Chicago Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho subiram 0,55% no mês, sendo cotados a US$ 10,50 1/4 por bushel na manhã desta sexta-feira. A valorização modesta ocorreu mesmo diante de fundamentos negativos, com os preços resistindo a uma queda mais acentuada. Apesar da estabilidade, o avanço sólido do plantio nos EUA e a ausência de riscos climáticos relevantes no momento limitam qualquer reação de alta mais consistente. As previsões atuais apontam para uma boa safra americana, o que aumenta a pressão sobre as cotações globais. EUA e China Outro fator que pesa sobre o mercado é a demanda, que continua enfraquecida. A política tarifária incerta do ex-presidente Donald Trump gera insegurança, mesmo com uma trégua recente entre Estados Unidos e China. Com isso, o Brasil mantém-se como a principal origem das importações chinesas de soja, especialmente pela ampla oferta e condições de exportação mais competitivas. O câmbio também não colaborou com o mercado interno. Apesar de alguns repiques pontuais, o dólar comercial acumulou leve desvalorização de 0,14% no mês, cotado a R$ 5,6673 na manhã desta sexta. A expectativa é de que a moeda americana permaneça nesses patamares nos próximos meses, com atenção especial ao fluxo de capital estrangeiro – que pode se intensificar diante das tarifas americanas, e à delicada situação fiscal do Brasil. Para junho, os olhos do mercado estarão voltados para o desenvolvimento das lavouras americanas e, especialmente, para o relatório de área plantada nos Estados Unidos, previsto para o dia 30. Os próximos dias serão decisivos para a direção do mercado global de soja. Source link
CNA divulga análise do PIB

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, por meio de Comunicado Técnico, uma análise sobre os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2025, publicados pelo IBGE. O setor agropecuário foi o principal destaque do período, com crescimento expressivo de 12,2% em relação ao quarto trimestre de 2024. De acordo com a CNA, esse desempenho teve forte impacto no avanço do PIB nacional, que cresceu 1,4% nos primeiros três meses do ano. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! Com o expressivo desempenho no primeiro trimestre, a participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) total do país passou de 6,7% para 7,4%. Segundo a CNA, o crescimento foi impulsionado principalmente pela colheita das culturas de verão, com destaque para a soja (1ª safra) e o milho (1ª e 2ª safras), favorecidas por condições climáticas positivas e pelos investimentos feitos pelos produtores rurais nos últimos ciclos. O cenário reforça a importância do setor agropecuário como motor da economia brasileira, especialmente em momentos de instabilidade. No entanto, apesar do resultado positivo, a CNA faz um alerta para os desafios futuros. De acordo com a entidade, “esse mesmo nível de investimento pode não se repetir na próxima safra, diante do elevado custo do financiamento produtivo, somado à instabilidade econômica e política, impulsionada por incertezas globais”. Nesse contexto, a Confederação destaca a necessidade urgente de políticas públicas estruturantes e permanentes, voltadas para o fortalecimento da produção agropecuária. Entre as prioridades estão o acesso facilitado ao crédito rural, com taxas de juros compatíveis com a realidade do campo, e o fortalecimento de instrumentos de gestão de risco, como seguros agrícolas e programas de apoio à renda, considerados essenciais para garantir a continuidade, a resiliência e a sustentabilidade da atividade produtiva no país. Source link
Abelha invasora começa a ser monitorada na fronteira gaúcha

O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) busca verificar a possível presença da abelha mamangava europeia invasora (Bombus terrestris) em áreas de fronteira entre Brasil e Uruguai. A espécie exótica, introduzida no Chile para polinização, invadiu a Argentina e pode se espalhar para outros países sul-americanos, como apontou um estudo da Universidade de São Paulo (USP) em 2015. Segundo o estudo, a espécie aparece entre as principais causas de perda de biodiversidade e extinção de outras espécies de abelhas nativas, juntamente com as mudanças climáticas e perda de habitats. A pesquisa do DDPA, coordenada por Sidia Witter, pretende elaborar uma lista com as plantas utilizadas como recursos alimentares pelas espécies de mamangavas nativas do Pampa, além de fornecer subsídios para a conservação destas abelhas. Captura das mamangavas O projeto, intitulado “Status das espécies de mamangavas nativas (Bombus) em áreas suscetíveis à invasão de Bombus terrestris na fronteira Brasil-Uruguai”, vai avaliar três áreas em diferentes municípios de fronteira, entre eles Aceguá, Pedras Altas e Santa Vitória do Palmar, as três no Rio Grande do Sul. “Em cada ponto, abelhas mamangavas serão capturadas durante suas visitas às flores ao longo de um dia a cada dois meses durante um ano. As plantas utilizadas como recursos alimentares também serão coletadas e identificadas”, explica Witter. Na estação de Hulha Negra localizada no Centro Estadual de Pesquisa e Diagnóstico em Sistemas de Produção e Meteorologia Aplicada (Cesimet) será implantada uma área com espécies de leguminosas reconhecidas como plantas com flores que apresentam atratividade para mamangavas. Os arranjos de cultivos serão estabelecidos de forma que sejam mantidas plantas florescendo em diferentes períodos do ano para obter dados de abundância e riqueza das abelhas. Abelhas são fundamentais, mas… Foto: Divulgação As abelhas desempenham um papel crucial na polinização, mas a mamangava invasora, apesar de ser boa polinizadora, compete com espécies nativas e causa impactos negativos, como redução da produção de mel, transmissão de doenças e competição por recursos alimentares com as mamangavas nativas, podendo até levar a extinção de espécies nativas. Se encontrada em território brasileiro essa abelha não deve ser morta, mas sua presença deve ser comunicada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) pelo e-mail: [email protected]. É recomendado também fazer uma foto com a coordenada geográfica para o mesmo endereço de e-mail. Caso seja encontrada em território brasileiro, essa abelha não deve ser morta, mas a presença precisa ser comunicada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Seapi, pelo e-mail [email protected], com foto e coordenada geográfica. *Sob supervisão de Victor Faverin Source link
CNA realiza painéis sobre custos da pecuária em SC e BA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou nesta semana painéis do projeto Campo Futuro, a fim de promover o levantamento dos custos de produção da pecuária de leite e de corte. Os encontros aconteceram em municípios de Santa Catarina e da Bahia, com a participação de produtores, técnicos, representantes da indústria e do comércio de insumos. Na pecuária leiteira, foram analisadas propriedades típicas em Braço do Norte, Chapecó, Treze Tílias e São Miguel do Oeste. Em Braço do Norte, a produção diária aumentou em 50 litros em relação ao levantamento anterior, chegando a 700 litros, com margem bruta por hectare quase três vezes superior à obtida por meio de arrendamento. Em Chapecó, o sistema compost barn com vacas holandesas atinge produção de até 1.400 litros por dia, mas ainda sem cobrir totalmente os custos totais da atividade. Em Treze Tílias, a produção típica passou de 500 para 900 litros diários desde 2022. A renda obtida com o leite foi suficiente para cobrir os custos operacionais e garantir recursos para depreciação e remuneração do produtor. Já em São Miguel do Oeste, o sistema de semi-confinamento com suplementação permitiu alcançar resultados que cobrem desembolsos e garantem remuneração prolabore. Na Bahia, o painel ocorreu no município de Santa Rita de Cássia, voltado à pecuária de corte em sistema de cria e recria. A propriedade típica conta com 100 matrizes e apresentou um Custo Operacional Total de R$ 310,03 por arroba produzida. Os principais itens do custo foram reposição de animais (51,7%), suplementação (23,6%) e mão de obra (10,45%). A receita cobre apenas os gastos diretos, sem margem para depreciação de máquinas ou remuneração do produtor. Source link
Nova planta de flor azul é descoberta, mas já corre risco de extinção

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) fez o registro de uma nova espécie de planta do Cerrado que acaba de ser oficialmente registrada pela ciência: Jacquemontia verae M.Pastore, I.L.Morais & Sim.Bianch. Trata-se de um subarbusto de flores azuis com até 1,2 metro de altura, típico da vegetação de Cerrado Rupestre. A descoberta foi conduzida pela professora Isa Lucia de Morais, docente da instituição e do curso de Ciências Biológicas. “Descobrir novas espécies é fundamental para compreendermos a biodiversidade e conservarmos a natureza”, afirma. A espécie recebeu o nome verae em homenagem à professora doutora Vera Lúcia Gomes Klein, reconhecida por suas contribuições à botânica brasileira, especialmente em Goiás e Tocantins. A Jacquemontia verae foi encontrada em uma única população isolada, nas margens da rodovia GO-401, em um trecho montanhoso que leva à Serra da Fortaleza. Levantamentos realizados em áreas com características semelhantes não identificaram outras ocorrências da espécie. Isa Lucia ressalta que o local está fora de áreas protegidas e sofre forte pressão ambiental, devido às recentes obras de pavimentação da rodovia, que afetam diretamente o habitat da planta. Diante da situação crítica, os autores da pesquisa avaliam informalmente o estado de conservação da nova espécie como “Criticamente em Perigo” (CR), de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Como medidas urgentes, os pesquisadores recomendam o estabelecimento de áreas protegidas na região e a coleta de sementes e exemplares vivos para projetos de restauração ecológica. *Sob supervisão de Victor Faverin Source link
Irrigação transforma lavouras de soja e impulsiona resultados no interior de São Paulo

A irrigação tem se consolidado como o próximo ‘degrau’ para elevar o patamar da produção agrícola em São Paulo, tanto em volume quanto em produtividade. Esse foi o tema abordado no último programa Soja Brasil, que destacou como a adoção dessa tecnologia vem transformando realidades no campo. Um exemplo está em Capão Bonito, onde, mesmo com áreas plantadas limitadas por reservas ambientais e espaços reflorestados, a estratégia é clara: focar na produtividade com uso eficiente da água e manejo técnico avançado. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! Na cidade, onde as áreas de cultivo de soja são limitadas por reservas ambientais e regiões preservadas, o desafio é produzir mais em menos espaço. Com o uso intensivo da irrigação, é possível alcançar produtividades médias entre 80 e 100 sacas de soja por hectare, além de viabilizar até três culturas ao longo do ano. A tecnologia proporciona maior estabilidade na produção, reduz a dependência das chuvas e oferece mais segurança no planejamento das atividades agrícolas. Cautela nas lavouras de soja Apesar dos bons resultados já comprovados, muitos produtores ainda demonstram cautela ao considerar o investimento em sistemas de irrigação. A viabilidade depende de diversos fatores, como a distância até a fonte de água, o relevo do terreno e a infraestrutura disponível na propriedade, todos esses aspectos impactam diretamente no custo do projeto. Por isso, é fundamental que o agricultor busque orientação técnica, elabore orçamentos detalhados e avalie com cuidado cada etapa da implantação. Programa Irriga + SP Para viabilizar esse tipo de investimento nas lavouras de soja e outras culturas, o estado de São Paulo conta com o programa Irriga + SP, que disponibiliza linhas de crédito com taxas de juros competitivas, sempre abaixo de dois dígitos, a máxima é de 9,97% ao ano. O valor padrão de financiamento é de até 750 mil reais, mas projetos com demandas maiores também podem ser contemplados, desde que passem por uma análise individual. Atualmente, apenas 6% das áreas agrícolas paulistas utilizam sistemas de irrigação, o que revela um grande potencial de crescimento para essa prática no estado. Expandir o uso da irrigação é uma estratégia eficaz para aumentar a eficiência produtiva, aproveitar melhor os recursos naturais e garantir maior rentabilidade no campo. Mais do que um setor econômico, a agricultura desempenha um papel vital na segurança alimentar e no desenvolvimento da economia nacional. Vale reforçar que o uso da água para irrigação exige outorga do estado e licença ambiental. Source link
Cachaça mineira ganha medalha de ouro em concurso internacional

A cachaça Flor das Gerais Dorna Única, produzida em Felixlândia, na região central de Minas Gerais, recebeu medalha de ouro no International Organic Products Competition. O evento aconteceu neste mês na França e premiou os melhores produtos orgânicos em diversas categorias. O produtor Daniel Duarte de Oliveira, que também é agrônomo e responsável técnico da marca, considera que o reconhecimento não consagra apenas a dedicação da família, mas também a bebida brasileira. “A gente fica muito feliz, pois é a primeira vez que uma cachaça orgânica brasileira vence essa premiação. Para nós, fecha um ciclo de 20 anos de produção orgânica e também é o reconhecimento de todo nosso trabalho.” Além disso, a bebida produzida na Fazenda Mourões tem como diferencial o envelhecimento por quatro anos em tonéis de amburana e já conquistou outras premiações nacionais e internacionais. Primeira cachaça certificada A coordenadora regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Alessandra Miranda, acredita que com a premiação, a iguaria mineira pode ser mais conhecida. “Foi a primeira vez que tivemos uma cachaça mineira premiada em um concurso internacional de bebida orgânica. Esperamos que, muito em breve, a cachaça tenha a mesma relevância e sucesso que hoje temos com os cafés especiais e os queijos mineiros.” Aliás, a marca da bebida vencedora é a primeira certificada como 100% orgânica pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Além disso, já recebeu outras premiações no Concurso Nacional de Cachaça, no New Spritis e no Concurso da Emater-MG. Produção familiar O produtor Daniel Duarte conta que a fabricação da cachaça também fica por conta dos pais, Adão Manuel de Oliveira e Lúcia de Oliveira, além de suas irmãs e de quatro colaboradores. Manuel relata que a produção da bebida está na família desde 1912 e vem sendo transmitida às gerações seguintes. “É uma honra presenciar a continuidade do trabalho. Minhas filhas e o Daniel já são a quarta geração”, orgulha-se. Mas a atividade não foi a primeira opção do responsável técnico da Flor das Gerais. Formado em agronomia, dedicou-se a outros trabalhos fora da fazenda. Devido ao pouco retorno financeiro que a família estava obtendo com a produção da bebida, Daniel Duarte decidiu conciliar a atividade que já exercia com as orientações no alambique. A redução da quantidade produzida, melhoramento do cultivo orgânico e do processo de envelhecimento estão entre as alterações realizadas inicialmente e que são mantidas até hoje. Modelo orgânico da cachaça Foto: Divulgação Os trabalhos no modelo orgânico começaram em 2006. Após três anos, obtiveram a certificação de produto orgânico pelo IMA. Desde então, para manter a certificação, o trabalho é realizado continuamente. “A Emater-MG nos auxiliou na correção topográfica, marcando as curvas de nível e estamos iniciando os trabalhos com assistência no uso de microbiológicos para controle de pragas e doenças e para melhoria da fertilidade do solo”, comenta Daniel Duarte. Atualmente a produção gira em torno de 10 mil litros por ano e não há previsão de aumento, pois a meta é garantir a qualidade. Visitação Para quem deseja degustar a bebida, a Fazenda Mourões está com a porteira aberta para receber os visitantes por meio do Projeto Ruralidade Viva, promovido pela Emater-MG. O programa é realizado conjuntamente com as secretarias estaduais e municipais de Turismo, Cultura e Agricultura com o apoio dos Circuitos Turísticos e das agências de viagem. Visa, também, promover experiências turísticas, incentivar a diversificação de atividades e melhorar a geração de renda dos produtores. *Sob supervisão de Victor Faverin Source link
Pesquisa mineira foca em dietas para bovinos a fim de reduzir emissões de gases na pecuária

A bovinocultura está no centro dos debates sobre mudanças climáticas devido à emissão de metano entérico, um gás com alto potencial de aquecimento global. Segundo o governo de Minas Gerais, em 2023, a pecuária brasileira registrou o quarto aumento nas emissões, com alta de 2,2%, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), plataforma que calcula as emissões de gases causadores do efeito estufa no Brasil. Para enfrentar esse desafio, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) tem desenvolvido pesquisas que buscam reduzir essas emissões por meio da manipulação da dieta de bovinos e da implementação de sistemas integrados de produção, alinhadas às metas do Plano Estadual de Ação Climática (Plac) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma das frentes de pesquisa liderada pela Epamig foca na manipulação da dieta de bovinos, com o intuito de interferir diretamente no processo digestivo para reduzir a liberação de metano. Os experimentos utilizam leguminosas como o amendoim forrageiro, que possui compostos capazes de inibir bactérias metanogênicas responsáveis pela produção de metano no rúmen, sem afetar a produtividade. Os testes já indicam redução de até 30% nas emissões. Para mensurar os resultados, os pesquisadores utilizam a técnica do hexafluoreto de enxofre (SF6). O projeto está sendo aplicado em ambiente real de produção, o que permite observar os efeitos práticos das dietas adaptadas. Além de contribuir para um modelo de produção mais equilibrado, a iniciativa busca mudar a percepção negativa da pecuária quanto à sua relação com o clima, ao mesmo tempo em que gera dados úteis para outros produtores interessados na transição para sistemas mais sustentáveis. Segundo o governo mineiro, outro foco da Epamig são os sistemas integrados de produção, como o modelo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que combina lavoura, pecuária e floresta para otimizar recursos e aumentar a sustentabilidade. Em Patos de Minas, a mistura de milho, forrageiras e eucalipto ajuda a sequestrar carbono, capturando dióxido de carbono da atmosfera e melhorando a saúde do solo, convertendo áreas emissoras em captadoras de carbono. Os estudos são financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e fazem parte do esforço do governo para reduzir em 36% as emissões até 2030. Source link
Após tirar o MEI qual a principal dúvida do produtor rural?

Na interatividade da semana, perguntamos: Após tirar o MEI qual a principal dúvida do produtor rural? A enquete revelou que 52% dos produtores rurais têm dúvidas sobre a obrigatoriedade de pagar impostos mesmo quando não faturam. Outros 26% demonstraram preocupação com os custos para emitir notas fiscais, enquanto 20% ainda não sabem como fazer a declaração anual. Para esclarecer essas dúvidas, falamos com a Sueli Lira, consultora do Sebrae/SC e especialista em MEI (Microempreendedor Individual). “Se você é MEI e não teve faturamento em 2024, ainda assim precisa entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI). É um processo simples: basta informar o número do CNPJ e declarar ‘zero’ no campo de faturamento. Mesmo sem receita, a entrega é obrigatória para evitar multas ou sanções”, explica Sueli. Pela legislação, o limite de faturamento bruto anual do MEI é de R$ 81 mil, independentemente das despesas ou custos com mercadorias. No entanto, muitas dúvidas surgem porque o MEI é, ao mesmo tempo, pessoa física e jurídica. “Todo MEI precisa, obrigatoriamente, fazer a declaração como pessoa jurídica. Já a declaração como pessoa física depende do valor total do rendimento bruto recebido”, completa a consultora. Por isso, é fundamental entender as obrigações e manter os documentos em dia. A entrega da DASN-SIMEI não tem custo e pode ser feita pelo próprio empreendedor. O processo é simplificado e está disponível no portal oficial do governo. Além disso, o Sebrae oferece suporte gratuito com uma equipe especializada para orientar e tirar dúvidas. Basta procurar a unidade mais próxima. Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp Toda quinta-feira tem uma nova enquete no Porteira Aberta Empreender! Participe, compartilhe sua opinião e ajude a construir pautas que realmente importam para você, micro e pequeno empreendedor rural. A resposta da pergunta da semana vai ao ar todo sábado, no canal do YouTube do Canal Rural. Acompanhe! Source link
confira a previsão para junho

A previsão do tempo para o mês de junho indica chuva acima da média nas porções norte e leste da Região Nordeste, no Rio Grande do Sul e norte da Região Norte (tom em azul no mapa da Figura 1a, abaixo). Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados. O balanço é no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que volumes de precipitação entre a média e abaixo para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, além do interior do Nordeste, sul da Amazônia, do Paraná e de Santa Catarina. Confira os detalhes: Sul A previsão é de chuvas próximas e abaixo da climatologia nos estados do Paraná e de Santa Catarina (tons em cinza e amarelo no mapa da Figura 1a), com volumes inferiores a 180 mm. Já no Rio Grande do Sul, são previstos acumulados de chuva próximos e acima da média histórica (tons em cinza e azul no mapa da Figura 1a), podendo ultrapassar os 140 mm ao longo do mês. Sudeste e Centro-Oeste Foto: Divulgação Inmet A previsão indica chuvas próximas à média histórica (tons em cinza no mapa da Figura 1a), com volumes inferiores a 100 mm no mês. É possível que em algumas localidades ocorram dias consecutivos sem chuva. Nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, as precipitações variam entre 30 mm e 80 mm no mês. A tendência é de chuvas ligeiramente abaixo desta faixa (tons em amarelo no mapa da Figura 1a). Nordeste São previstas chuvas acima da média no norte do Maranhão, no Piauí e Ceará, assim como na faixa leste da Paraíba até Sergipe (tom em azul no mapa da esquerda), com volumes que podem ultrapassar os 80 mm. No interior da região, normalmente tem-se redução das chuvas. No mês, a previsão indica volumes abaixo de 60 mm, principalmente no oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, onde podem haver dias consecutivos sem chuva (tom em amarelo no mapa). Temperaturas mínimas e máximas Quanto às temperaturas, a previsão indica que devem ficar acima da média em grande parte do país (tom em laranja no mapa da Figura 1b). Por outro lado, em áreas das regiões Norte e Nordeste, as temperaturas médias devem se manter próximas à climatologia, variando entre 25°C e 28°C. Apesar da tendência de temperaturas acima da média no centro-sul do Brasil, os valores devem permanecer abaixo dos 20°C em áreas do centro-sul de Minas Gerais, leste de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além disso, em localidades de maior altitude das regiões Sul e Sudeste, a incursão de massas de ar frio poderá provocar quedas acentuadas nas temperaturas, com valores que podem ficar abaixo dos 15°C. Impactos nas lavouras O prognóstico climático do Inmet para junho também considera os possíveis impactos nas principais culturas agrpicolas. Assim, a previsão de chuvas acima da média na parte leste do Nordeste poderá beneficiar os cultivos de feijão e milho terceiras safras na região do Sealba (que abrange os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). Entretanto, no Matopiba (áreas dos estadosd o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), há uma tendência de redução das chuvas, o que pode provocar restrição hídrica em parte das lavouras de milho segunda safra, especialmente durante a fase de floração, período em que a cultura demanda maior disponibilidade hídrica. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão do Inmet para junho indica volumes de chuva próximos e inferiores à média. Neste cenário, os acumulados previstos devem ser suficientes para favorecer a maturação e a colheita da canade-açúcar e do café. “Em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, as condições climáticas previstas não devem impactar negativamente as culturas de trigo e milho segunda safra”, diz o órgão. Na Região Sul, o Instituto acrescenta que as condições de chuvas próximas e abaixo da média no Paraná e Santa Catarina serão favoráveis para finalização da colheita dos cultivos de primeira safra, bem como do feijão segunda safra. Source link